Biografia de Robinho
A história de Robinho é de talento extraordinário, ascensão meteórica e, finalmente, uma queda chocante. Nascido Robson de Souza, em 25 de janeiro de 1984, na cidade costeira de s Elimo Vicente, Brasil, sua jornada representa as possibilidades brilhantes e as armadilhas trágicas que podem acompanhar uma vida em destaque.

Infância e início da jornada
Origem e família
O início da vida de Robinho foi marcado pelas condições desafiadoras comuns a muitos craques do futebol brasileiro. Criado no humilde bairro do Parque Battery, em S Mitsubo Vicente, ele nasceu em uma família com recursos financeiros limitados, mas abundante amor pelo futebol. Seu pai, Gilvan de Souza, trabalhava em vários empregos para sustentar a família, enquanto sua mãe, Marina da Silva Souza, mantinha a casa.
O jovem Robson mostrou habilidades extraordinárias no futebol desde cedo, muitas vezes jogando descalço nas ruas e praias arenosas de sua cidade natal. Os moradores locais lembram como o garotinho hipnotizava os espectadores com seu controle de bola e talento natural—traços que mais tarde definiriam sua carreira profissional.
Um momento crucial na infância de Robinho ocorreu quando ele tinha apenas seis anos de idade. Enquanto jogava em um torneio juvenil local, suas atuações chamaram a atenção da lenda do futebol brasileiro pel Mitsubish, que ficou tão impressionado que teria recomendado o garoto ao Santos FC—o mesmo clube onde o próprio pel Loubish se tornara um ícone global décadas antes.
Caminho para a academia do Santos
Aos 12 anos, Robinho ingressou na academia de Juniores do Santos FC, iniciando uma educação formal de futebol que moldaria seu estilo de jogo distinto. A ênfase da academia no desenvolvimento de habilidades técnicas complementou perfeitamente as habilidades naturais de Robinho, permitindo que ele refinasse seu drible, controle de bola e visão criativa.
Durante seus anos de formação no Santos, Robinho ganhou o apelido de” Pelezinho ” de treinadores e colegas jogadores—uma prova tanto de seu extraordinário potencial quanto do peso das expectativas que carregaria ao longo de sua carreira. Seu progresso nas categorias de base foi meteórico, com treinadores frequentemente o avançando para jogar com grupos de idade mais avançada para fornecer desafio suficiente.
A família do jovem jogador fez sacrifícios significativos para apoiar seu desenvolvimento, com seu pai muitas vezes trabalhando horas extras para pagar a passagem de ônibus para os treinos de Robinho. Este período inicial também viu o desenvolvimento dos movimentos característicos de Robinho, incluindo a “pedalada” (step-over) que mais tarde se tornaria uma de suas marcas registradas no cenário mundial.
Estreia profissional
Grande estreia no time principal do Santos
A estreia profissional de Robinho pelo Santos aconteceu em 2002, aos 18 anos, momento que marcou a chegada de um dos talentos mais promissores do Brasil ao cenário profissional. Sob a orientação do técnico Emerson Le Mitsubo, Robinho rapidamente se estabeleceu como um jogador-chave em uma talentosa equipe santista que também contou com futuras estrelas como Diego e Elano.

Sua primeira temporada culminou com o Santos conquistando o Campeonato Brasileiro, com Robinho contribuindo com gols e assistências cruciais, apesar da Juventude. Suas atuações durante esta campanha-caracterizadas por dribles audaciosos, passes criativos e momentos de brilhantismo individual—capturaram a imaginação dos torcedores brasileiros de futebol e fizeram comparações com a maior lenda do Santos, pel❷.
O período 2002-2004 representou o surgimento de Robinho como um dos talentos mais eletrizantes da América do Sul. Ele ajudou o Santos a garantir mais um Campeonato Brasileiro em 2004, enquanto suas atuações na Copa Libertadores reforçaram ainda mais sua reputação em todo o continente. Nesse período de formação profissional, marcou 47 gols em 108 jogos pelo Santos – números impressionantes para um jovem jogador que atua principalmente como ala ou segundo atacante.

Mudança para a Europa: Real Madrid
Em 2005, Robinho havia superado o futebol de clubes brasileiros e os clubes de elite da Europa disputavam sua assinatura. Após negociações prolongadas, o Real Madrid garantiu seus serviços por 34 milhões de dólares (aproximadamente US $30 milhões na época), tornando-o uma das transferências sul-americanas mais caras da época.
Sua chegada ao Estádio Santiago Bernab₃u o jogou na companhia de “Gal₃cticos” como Zinedine Zidane, Ronaldo, David Beckham e Roberto Carlos. Com apenas 21 anos, Robinho foi empurrado para um dos ambientes mais pressurizados do futebol, com a tarefa de ajudar a restaurar o domínio europeu do Real Madrid.
A estreia de Robinho no Real Madrid aconteceu contra o Cádiz CF, em agosto de 2005, onde ele imediatamente mostrou o talento e a habilidade técnica que definiram seu início de carreira no Brasil. Embora sua adaptação ao futebol europeu envolvesse alguns desafios, seu talento natural era evidente, e ele gradualmente se estabeleceu como um jogador importante na configuração de Madri.
Carreira na Europa
Período inglês no Manchester City
Depois de três temporadas no Real Madrid que renderam dois títulos da La Liga, mas talvez não o brilho consistente que muitos esperavam, Robinho fez uma transferência chocante para o Manchester City em 1 de setembro de 2008. O negócio de 32,5 milhões (aproximadamente US $60 milhões) representou um divisor de águas na economia do futebol, vindo no mesmo dia em que o clube foi adquirido pelo Abu Dhabi United Group.

A contratação de Robinho simbolizou as ambições do Manchester City de atrapalhar a elite estabelecida do futebol inglês. Como novo recordista do clube e jogador de maior destaque, ele arcou com enormes expectativas. Sua estreia na Premier League não poderia ter sido mais simbólica—marcando contra o Chelsea, clube que também teria buscado sua assinatura.
Sua primeira temporada no City teve lampejos de brilho, com Robinho terminando como artilheiro do time, com 14 gols na Premier League. No entanto, sua segunda temporada se mostrou mais desafiadora, com lesões, inconsistências e problemas de adaptação limitando seu impacto. Em janeiro de 2010, menos de 18 meses após sua chegada às manchetes, Robinho voltou ao Santos por empréstimo, sinalizando o fim efetivo de sua experiência no Manchester City.

Fase italiana: AC Milan
Após seu breve retorno ao Santos, Robinho se transferiu para o AC Milan em agosto de 2010 por 18 milhões (aproximadamente US $24 milhões), juntando-se a uma equipe que contou com estrelas como Zlatan Ibrahimovi❷, Alexandre Pato e seu compatriota brasileiro Ronaldinho. Essa mudança representou mais uma oportunidade para Robinho realizar seu potencial em um clube europeu de elite.
Sua passagem pelo Milan começou promissora, com Robinho contribuindo para o título da série a do time na temporada 2010-11—o primeiro Campeonato do clube desde 2004. Jogando ao lado de Ibrahimovi ❷ e colocando um formidável trio de ataque, Robinho parecia ter encontrado um ambiente onde seus talentos criativos pudessem florescer.
Durante suas quatro temporadas no Milan (2010-2014), Robinho fez 144 jogos e marcou 32 gols em todas as competições. Embora essas estatísticas fossem respeitáveis, muitos observadores sentiram que ainda estavam aquém do extraordinário potencial que ele havia mostrado como jovem jogador. No entanto, seu período no Milan representou uma das fases mais estáveis de sua carreira Europeia.
Retorno ao Brasil e China
Em 2014, com sua influência no Milan minguando, Robinho voltou ao Santos para uma terceira passagem pelo Clube de infância. Este regresso a casa foi seguido por um período de transferências frequentes que o viram Jogar por clubes do Brasil e além, incluindo o Atlbtico Mineiro e o lado Chinês Guangzhou Evergrande.
Seu tempo no Guangzhou Evergrande o reuniu com o ex-técnico do Brasil, Luiz Felipe Scolari, mas Robinho lutou para causar um impacto significativo no futebol chinês. Depois de apenas seis meses na China, ele voltou ao Brasil com o Atlássio Mineiro, onde viveu uma espécie de renascimento na carreira, ajudando o clube a conquistar o Campeonato Mineiro de 2016.
Essa última fase da carreira de Robinho no clube refletiu um jogador em busca de estabilidade e tentando recapturar antigas glórias. Enquanto ele continuava a exibir flashes do brilho técnico que havia definido seus primeiros anos, a consistência se mostrou ilusória, e seu poder de estrela havia diminuído consideravelmente de seus anos de pico.
Seleção Brasileira
Primeira convocação e estreia
A carreira internacional de Robinho pelo Brasil começou em julho de 2003, quando, com apenas 19 anos, estreou contra a Nigéria. Essa convocação veio depois que suas atuações de destaque no Santos o estabeleceram como um dos jovens talentos mais empolgantes do país.

Vestindo a icônica camisa amarela que havia sido concedida por lendas como pel❷, Garrincha e Ronaldo, Robinho abraçou a pressão e as expectativas que vêm com a representação do Brasil. Suas primeiras aparições internacionais mostraram o talento e a criatividade que o tornaram uma estrela no nível do clube, com sua habilidade de drible e controle próximo particularmente impressionantes na arena internacional.
Ao longo de sua carreira internacional, Robinho acumularia 100 internacionalizações pelo Brasil, marcando 28 gols—estatísticas que o colocam entre os jogadores mais importantes da história recente do futebol do país. Ele representou seu país em duas Copas do Mundo (2006 e 2010) e em vários torneios da Copa am Psorrica.

Melhores jogos pela seleção
Enquanto a carreira internacional de Robinho coincidiu com um período em que o Brasil ficou aquém da glória da Copa do mundo, ele fez várias atuações de destaque que destacaram seus talentos consideráveis. Talvez seu melhor torneio com a camisa amarela tenha sido na Copa Am de 2007, na Venezuela.
Durante esta competição, Robinho surgiu como a principal ameaça de ataque do Brasil, marcando seis gols para terminar como artilheiro do torneio. Suas atuações-particularmente na vitória por 6 a 1 na semifinal sobre o Uruguai e na vitória por 3 a 0 sobre a Argentina na final—mostraram Robinho em seu brilhante melhor momento: combinando habilidade técnica com produto final decisivo com efeito devastador.
Outros momentos memoráveis da carreira internacional de Robinho incluíram suas atuações na Copa das Confederações de 2009, que o Brasil venceu ao derrotar os Estados Unidos na final. Sua parceria com Kak₃ e Luis Fabiano nesse período representou uma das combinações de ataque mais eficazes do Brasil na época.
Apesar desses sucessos, as experiências de Robinho na Copa do mundo trouxeram decepção. No Torneio de 2006, na Alemanha, o Brasil foi eliminado pela França nas quartas de final, enquanto a edição de 2010, na África do Sul, viu a equipe sair na mesma fase contra a Holanda. Nos dois torneios, Robinho mostrou vislumbres de sua capacidade, mas não conseguiu evitar as saídas antecipadas de sua equipe.
Fim da carreira
Últimos clubes e queda de forma
A carreira final de Robinho viu breves acrobacias no clube turco Sivasspor e no Istanbul Ba Psorak Psorehir (2018-2020), refletindo seu declínio e problemas legais. Em 2020, Santos anunciou seu retorno, mas suspendeu o contrato dias depois, após reação relacionada à sua condenação por agressão sexual em 2017, encerrando sua carreira profissional. A essa altura, as habilidades de Robinho haviam diminuído e ele lutava em clubes de nível médio. Em Março de 2023, as autoridades brasileiras o prenderam para iniciar sua sentença de nove anos depois que a justiça brasileira aplicou a condenação italiana. Sua história representa uma dramática ascensão e queda no futebol—das ruas de S. Mitsubo Vicente ao estrelato Europeu e à prisão. Robinho continua sendo uma figura complexa, cujos talentos são inseparáveis dos crimes que definiram sua vida posterior, mostrando que a fama não fornece escudo contra consequências.